As autoridades convocaram os pastores Bounlerd e Adang à sede da polícia no distrito de Phin, província de Savannakhet, na última sexta-feira, 11 de maio, de acordo com a ONG Assistência aos Direitos Humanos e Liberdade Religiosa no Laos - Human Rights Watch for Lao Religious Freedom (HRWLRF).
Durante a reunião na sede da polícia, as autoridades distritais interrogaram Bounlerd, pastor da Igreja Alowmai e Adang pastor da Igreja Kengsainoi, fazendo-lhes vários questionamentos, inclusive sobre o envolvimento deles com igrejas domésticas.
"As autoridades questionaram se as três casas, localizadas nas aldeias de Alowmai, Kengsainoi e Kapang estão sendo usadas para cultos e se eles tinham obtido o documento oficial de aprovação para reuniões religiosas", acrescentou a HRWLRF.
Os funcionários teriam dito que suspeitam que os pastores têm mantido as reuniões religiosas ilegais através de apoio externo. Os pastores responderam que usam suas próprias casas de culto já que não existem templos oficiais de igrejas nas próximidades.
Além disso, as autoridades policiais acusaram os dois líderes de "proselitismo", palavra muitas vezes usada como sinônimo de evangelismo e, ordenou-lhes que parem de difundir a mensagem cristã às pessoas, “porque devido ao testemunho deles, um grande número de pessoas passaram a acreditar na fé cristã”, disse a HRWLRF.
Os pastores disseram que "não vão parar de pregar o evangelho, mas também que as pessoas os procuram pedindo oração para a cura de doenças". "Os laosianos se tornaram cristaõs por conta própria, pois têm visto o poder de Deus atuando através da cura", concluiram os pastores.
No entanto as autoridades distritais ordenaram aos pastores que retirem as cruzes que estão penduradas do lado de fora das casas que são usadas como local de culto, disseram os cristãos locais.
Os pastores se recusaram dizendo que "a cruz é um símbolo da fé cristã assim como outras religiões, no Laos, que têm os seus próprios símbolos religiosos".
O incidente foi o último de uma grande repressão na qual igrejas foram fechadas e cristãos foram presos."A repressão às igrejas no Laos teriam começado quase oito meses atrás na província de Savannakhet, no distrito de Saybuli em 14 de setembro de 2011 e se espalhou para o distrito de Phin," segundo a HRWLRF.
A repressão aos cristãos na nação comunista é vista pelos críticos como parte de uma ampla campanha contra o crescimento do cristianismo no país. Estima-se que existam cerca de 200.000 cristãos no país, a igreja cresce principalmente nos vilarejos.
A ONG HRWLRF disse ter pedido ao governo do Laos para "respeitar a liberdade dos cristãos de manifestar sua religião ou crença, garantidos pela Constituição do país e pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
Durante a reunião na sede da polícia, as autoridades distritais interrogaram Bounlerd, pastor da Igreja Alowmai e Adang pastor da Igreja Kengsainoi, fazendo-lhes vários questionamentos, inclusive sobre o envolvimento deles com igrejas domésticas.
"As autoridades questionaram se as três casas, localizadas nas aldeias de Alowmai, Kengsainoi e Kapang estão sendo usadas para cultos e se eles tinham obtido o documento oficial de aprovação para reuniões religiosas", acrescentou a HRWLRF.
Os funcionários teriam dito que suspeitam que os pastores têm mantido as reuniões religiosas ilegais através de apoio externo. Os pastores responderam que usam suas próprias casas de culto já que não existem templos oficiais de igrejas nas próximidades.
Além disso, as autoridades policiais acusaram os dois líderes de "proselitismo", palavra muitas vezes usada como sinônimo de evangelismo e, ordenou-lhes que parem de difundir a mensagem cristã às pessoas, “porque devido ao testemunho deles, um grande número de pessoas passaram a acreditar na fé cristã”, disse a HRWLRF.
Os pastores disseram que "não vão parar de pregar o evangelho, mas também que as pessoas os procuram pedindo oração para a cura de doenças". "Os laosianos se tornaram cristaõs por conta própria, pois têm visto o poder de Deus atuando através da cura", concluiram os pastores.
No entanto as autoridades distritais ordenaram aos pastores que retirem as cruzes que estão penduradas do lado de fora das casas que são usadas como local de culto, disseram os cristãos locais.
Os pastores se recusaram dizendo que "a cruz é um símbolo da fé cristã assim como outras religiões, no Laos, que têm os seus próprios símbolos religiosos".
O incidente foi o último de uma grande repressão na qual igrejas foram fechadas e cristãos foram presos."A repressão às igrejas no Laos teriam começado quase oito meses atrás na província de Savannakhet, no distrito de Saybuli em 14 de setembro de 2011 e se espalhou para o distrito de Phin," segundo a HRWLRF.
A repressão aos cristãos na nação comunista é vista pelos críticos como parte de uma ampla campanha contra o crescimento do cristianismo no país. Estima-se que existam cerca de 200.000 cristãos no país, a igreja cresce principalmente nos vilarejos.
A ONG HRWLRF disse ter pedido ao governo do Laos para "respeitar a liberdade dos cristãos de manifestar sua religião ou crença, garantidos pela Constituição do país e pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
Fonte: Portas Abertas
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