terça-feira, 31 de maio de 2011

ADORAÇÃO COM A DANÇA

Dança um mover, uma adoração, uma unção, um derramar de Deus...

Leva-me a dançar contigo
Senhor...
A ti rendemos nosso louvor, nossa
adoração...
Nada pode calar um adorar...

A adoração é uma atitude interior é expressa através do corpo com a dança.
O que a boca não consegue falar o corpo expressa, o que a mente não consegue pensar, o corpo manifesta, pois há uma explosão de adoração quando estamos dançando na sala do trono. O homem sente Deus no louvor e adoração; e assim como a música e o canto, a dança vem expressar a sede do coração do homem por mais de Deus.
Do mesmo modo, o coração de Deus nos é revelado em canções e gestos que nos envolvem com seu amor, cada vez que nos colocamos diante d'Ele em adoração.


A dança usa movimentos e gestos para ministrar o louvor e a adoração a Deus.
Mas para que Deus receba nossa adoração, temos que estar com corpo santo, imaculado, sem mancha aos seus olhos, ''pois somos templo do seu Espírito'', para que ele receba um louvor suave e uma adoração com excelência, temos que a cada dia nos consagrar, orar, jejuar, fazer a leitura e meditação da sua palavra que é a Bíblia, buscá-lo cada dia, nos humilhar, prostrar aos seus pés e clamar por sua misericórdia em nossas vidas, e a cada dia nos revestir com sua armadura.
Os três passos para ser um adorador.
1° Consagração - Adorar, orar, leitura e meditação da palavra, entrega de corpo, alma e espírito.
2° Obediência - Reconhecer que devemos obediência a Deus e aos nossos lideres.
3° Santidade - Purificação do corpo, somos "templo do Espírito Santo".
                                                        Lovai ao Senhor com adufes e danças. Sl 150:04

Deus se rende com sua adoração.  
   Ministério de dança CBGP – Milene Oliveira 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - OS DONS ESPIRITUAIS



OS DONS ESPIRITUAIS.

1Cor 12:7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que útil.

Perspectiva geral. Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12:7-11) Essas manifestações do Espírito Santo visam à edificação e à santificação da igreja (12:7; 14:26) Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12:6-8 e Ef 4:11 Mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 1Cor. 12:8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

1º- As manifestações do Espírito Santo dão-se de acordo com a vontade do Espírito (12:11) ao surgir a necessidade, e também conforme  o anelo do crente na busca dos dons (12:31; 14:1)

2º- Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades especificas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12:31; 14:1).

3º- É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, e, menos visível também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se devem confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl. 5:22, 23).

4º- Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt. 7:21
 23; 24:11, 24; 2Cor. 11:13-15; 2Ts. 2: 8-10).
O crente não deve dar credito a qualquer manifestação espiritual, mas deve provar se os espíritos são da parte de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo (1º Jo. 4:1; cf. 1º Ts. 5:20, 21).

Os dons espirituais. Em 1º Cor. 12:8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das escrituras temos sobre os mesmos.

1º- Dom da palavra da sabedoria (12:8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At. 6:10; 15:13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum que Deus dá, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo, meditação nas coisas de Deus, na palavra, e pela oração (Tg.1:5,6).

2º- Dom da palavra do conhecimento (12:8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At. 5:1-10; 1º Cor. 14:24, 25).

3º- Dom da fé (12:9). Não se trata aqui da fé para a salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. È a fé que remove montanhas (13:2)  e que freqüentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito Santo, tais como as curas e os milagres (Mt.17:20; Mc.11:22-24; Lc.17:6).

4º- Dons de curar (12:9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física dos crentes e não crentes, por meios divinos e sobrenaturais (Mt.4:23-25; 10:1; At. 3:6-8; 4:30). O plural “dons” indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curar não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf.12:11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. GLÓRIAS A DEUS. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg. 5:14-16.

5º- Dom de operação de milagres (12:10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra satanás e os espíritos malignos (Jo. 6:2).

6º- Dom de profecia (12:10). È preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito, da profecia ministerial na igreja, mencionada em Ef. 4:11.Como ministério, a profecia é concedida a alguns crentes, os quais servem na igreja como profetas.
Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At. 2:16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte: (a) trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus; sob o impulso do Espírito Santo (14:24,25; 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. (b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é predizer o futuro, mas manifestar a vontade de Deus, exortar e levar o povo à retidão, à fidelidade e à obediência (14:3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14:25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14:3; 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (Jo. 4:1) daí toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo  (14:29, 32; 1º Ts.5:20,21). Ela deverá enquadrar-se na palavra de Deus (1º- Jo 4:1) contribuir para a santidade dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12:3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a de homem algum. A mensagem profética ocorria na igreja primitiva, somente quando Deus usava o profeta para isso (12:11).

7º- Dom de discernimento de espíritos (12:10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias, e distinguir se a mensagem vem do Espírito do Senhor ou não (14:29; 1º Jo. 4:1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (Mt. 24:5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (1ºTm.4:1), esse dom espiritual será de grande importância na igreja.

8º- Dom de variedades de línguas (12:10). No tocante às línguas (gr. Glosso, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At. 2:4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e ainda línguas dos anjos (13:1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14:14), como por quem ouve (14:16). (b) O falar em outras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (na oração, no louvor, na adoração, bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14:2,14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influencia direta do Espírito Santo, à parte das atividades mentais ( cf. 14:2, 15:28; Jd. 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguida de interpretação, também pelo Espírito, para que  a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14;3,27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf.14:6). (d) Deve haver ordem quando ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em êxtase ou fora de si (deve aprender a controlar-se) (14:27,28).

9º- Dom de interpretação das línguas (12:10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito de Deus, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado da mensagem dada em línguas.Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda congregação pode desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da igreja inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14:6,13,26). A interpretação pode vir de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em língua deve orar para que possa interpretá-la (14:13).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - CONTRIBUIÇÃO, DÍZIMOS E OFERTAS



CONTRIBUIÇÃO, DÍZIMOS E OFERTAS

Ml. 3:10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

DEFINIÇÕES DE DÍZIMOS E OFERTAS

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

1º- Na lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29). O dízimo era usado primeiramente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (MT 25.15; Lc 19.13).
       
2º- No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jô 1.21; Jô 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

3º- Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas ofertas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Moisés em levítico descreve várias ofertas rituais: O holocausto  (  Lv1:6,8-13), a oferta de manjares (Lv. 2:6,14-23), a oferta pacífica (Lv.3:7,11-21), a oferta pelo pecado (Lv.4:1; 5:13; 6:24-30), e a oferta pela culpa (Lv.5:14; 6:7; 7:1-10).

4º- Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (Lv.22:18-23; Nm.15:3; Dt. 12:6-17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis ( ver Êx.35:20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessarem as oferendas (Êx. 36:3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem suas ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2º Rs12:9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente para as obras da reconstrução do templo. (2º Cr.31:5-19)

5º- Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os Judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhe Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag. 1:3-6) coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml.3:9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO DE DEUS      

Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contem princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

1º- Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso; é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

2º- Devemos decidir, pois de todo coração  servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt.6:19-24; 2º Cor.8:5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma de idolatria (Cl.3:5).

3º- Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1º Cor. 9:4-14; Fp. 4:14-18; 1º  Tm.5:17,18), para ajudar aos necessitados (Pv.19:17; Gl.2:10; 2º Cor.8:14; 9:2), para acumular tesouros no céu (Mt. 6:20; Lc.6:32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt.14:22,23).

4º- As nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda, no AT o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isso era desobediência a Deus. Aliás, equivalia a rouba-lo (Ml.3:8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1º Cor.16:2; 2º Cor.8:2,3 e12).

5º- Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT. (Êx. 25:1,2; 2º Cr.24:8-11) quanto no NT ( 2º Cor. 8:1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2º Cor 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós ( ver 2º Cor.8:9). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva ( ver Lc. 21:1-4).

6º- Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2º Cor. 9:7) Tanto o exemplo dos israelitas no AT.(Êx. 35:21-29; 2º Cr.24:10)
Quanto o dos cristãos macedônios do NT. (2º Cor. 8:1-5) servi-nos de modelos. Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt.15:4; Ml.3:10-12; Mt. 19:21; 1º Tm.6:19; 2º Cor. 9:6).
                                                   
DOIS TIPOS DE OFERTAS    

1º- Ofertas alçadas.
São aquelas levantadas para ocasiões especiaias, atendendo a uma necessidade específica  da igreja. Todos os crentes, no caso, são convocados a contribuirem para um alvo definido. Então disse o Senhor a
Moisés; Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada, de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. (Êx. 25:1,2 ver. 35:4-9; Lv.6:12,13; Ne.13:31; 2º Cor.9:1-5).

2º- Ofertas voluntárias.
São aquelas contribuições voluntárias, diferentes do dízimos e das ofertas alçadas, que são entregues à igreja sem o objetivo específico de atender a alguma necessidade ou a algum apelo. Alguns chefes das casas paternas, unidos à casa do Senhor em Jerusalém, deram ofertas voluntárias para a casa de Deus, para a edificarem em seu lugar. (Esdras 2:68,69). 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - O BATISMO COM O ESPIRITO SANTO


O BATISMO COM O ESPIRITO SANTO

At. 1:5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. 

Uma das doutrinas principais das escrituras é o batismo com o Espírito. A respeito do batismo com o Espírito Santo, a palavra de Deus ensina o seguinte:

1º- O batismo com o Espírito Santo é para todos que professam sua fé em Cristo; que nasceram de novo, e, assim receberam o Espírito para  neles  habitar.
2º- Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi batizar seu povo com o Espírito (Mt. 3:11; Mc. 1:8; Lc. 3:16; Jo. 1:33) Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados com o Espírito Santo e revestidos do poder do alto (Lc 24:49; At. 1:4,5,8).

3º- O batismo com o Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do Espírito é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo Espírito, assim também o batismo com o Espírito complementa a obra regeneradora e santificadora do Espírito.
No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: Recebei o Espírito Santo (Jo. 20:22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deveriam ser revestidos de poder pelo Espírito Santo (Lc. 24:49; cf. At. 1:5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração.

4º- Ser batizado com o Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito, (cf.At. 1:5; 2:4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de pentecostes. Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de pentecostes (Lc. 1:15, 67), Lucas não emprega a expressão batizados com o Espírito Santo. Este evento só ocorreria depois da ascensão de Cristo (At. 1:2,5; Lc. 24:49-51, Jo. 16:7-14).

5º- O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como sinal inicial do batismo com o Espírito Santo; cap. 2:4; 10:45,46; 19:6)

6º- O batismo com o Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 1:8; 2:14-41; 4:31; 6:8; Rm.15:18,19; 1º Cor.2:4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo. 14:16-18; 16:14; 1º Cor. 12:7).

7º- Outros resultados do genuíno batismo com o Espírito Santo são: (a) mensagens proféticas e louvores (At. 2:4,17; 10:46; 1º Cor. 14:2,15);
(b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece ao Espírito Santo, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo. 16;8; At. 1:8 ); (c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo   
(Jo. 16:13,14; At. 4:33) (d) visão da parte do Espírito ( 2:17); (e) manifestação dos vários dons do Espírito Santo ( 1º Cor. 12:4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (At.2:41,42; 3:1; 4:23-31; 6:4; 10:9; Rm. 8:26); (g) maior amor à palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo. 16:13; At. 2:42) e (h) uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At.1:4; Rm.8:15; Gl.4:6).

8º- A palavra de Deus cita várias condições prévias para o batismo com Espírito Santo. (a) Devemos aceitar pela fé a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2:38-40; 8:12-17). Isto importa em nos submeter à vontade de Deus ( àqueles que lhe obedecem, 5:32) Devemos abandonar tudo o que ofende a Deus, para então podermos ser vasos para honra, santificados e idôneos para o uso do Senhor (2Tm 2:21).  (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo com Espírito Santo (Jo. 7:37-39; cf. Is.44:3; Mt. 5:6; 6:33). (c) Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc. 11:13; At.1:14; 2:1-4; 4:31; 8:15,17). (d) Devemos esperar convictos que Deus nos batizará com o Espírito Santo (Mc. 11:24; At. 1:4,5).

9º- O batismo com o Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (4:31), o testemunho (4:31,33), a adoração no Espírito (Ef.5:18,19) e uma vida santificada (ver Ef. 5:18 ). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo com o Espírito Santo, se ela não for expressa por uma vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvaneceste.

10º- O batismo com o Espírito Santo ocorre uma vez na vida do crente e move-o à consagração, à obra de Deus, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do Espírito Santo (ver 4:31; cf. 2:4; 4:8,31; 13:9; Ef. 5:18).
O batismo com o Espírito, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o Espírito, que deve ser renovado (4:31) e conservado (Ef.5:18). 

domingo, 22 de maio de 2011

As 7 ultimas palavras de Cristo.


NA CRUZ



1º- Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
      Luc.23:34

2º- Mulher, eis aí o teu filho, eis aí tua mãe.
      Jo. 19:26, 27

3º- Tenho sede.
      Jo. 19:28

4º- Eloí, Eloí, lama sabactani?
      Mc. 15:34

5º- Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
      Lc. 23:43

6º- Está tudo consumado.
      Jo. 19:30

7º- Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito.
      Lc. 23:46


"TODO HOMEM QUER SER REI
  TODO REI QUER SER DEUS
  MAS SÓ DEUS SE TORNOU HOMEM"
 Galileu Galilei.

Conhecendo um pouco sobre seitas – Parte I (Astrologia)




Origem: Caldéia
Data: Século VII A.C.
Histórico

A astrologia, no passado, já esteve relacionada à astronomia, no início dos seus estudos. A astrologia foi iniciada pelos sacerdotes Caldeus e o seu berço é a Mesopotâmia. Foram encontradas tabuinhas cuneiformes da época de Assurbanipal (668-626 a.C.), onde foram registrados oráculos astrológicos. Os oráculos estavam imbuídos de religiosidade, pois cada corpo celeste era tido como representante de um deus. Os caldeus divulgaram a crença da influência dos corpos celestes (astros) nas ações humanas.
Da Mesopotâmia, a astrologia passou para a Grécia. Os gregos aprenderam a prática da observação dos astros na Ásia Menos e Pérsia, com os discípulos de Zoroastro.
Os astrólogos egípcios também uma íntima união do conhecimento das leis que regem os movimentos celestes com uma série de crenças religiosas e mágicas influenciando o destino dos homens. Criam na influência dos astros sobre as diferentes partes do corpo.
Na China, a astrologia era conhecida há vários séculos antes de Cristo, tanto que Marco Pólo, em viagens, afirmou que havia mais de 5 mil adivinhos e astrólogos em Kambalu, China.
As práticas astrológicas foram trazidas para o Ocidente através das traduções latinas de textos arábicos baseados em outros textos gregos de 350-150 a.C. Na Europa, a partir do século 12, a astrologia passou a ser estudada nas escolas.
Foi durante a Renascença que surgiu o famoso astrólogo e Médico Michael de Nostre Dame, cuja principal obra intitula-se As Centúrias.
No século 17, pela primeira vez se constituíram pequenos telescópios manuais. O primeiro telescópio começou a ser usado em 1663.
Quando as descobertas dos primeiros astrônomos modernos, Galileu, Copérmico e Kepler, começaram a ser divulgadas, os homens mais cultos começaram a perder o interesse pela astrologia.
As práticas astrológicas foram-se restringindo às sociedades secretas, sobrevivendo através delas.
O século 19 pode ser considerado como o século antiastrológico, pois o racionalismo sufocou as predições astrológicas. A astrologia ficou restrita ao povo simples.
No início do século 20, os livros e revistas astrológicos começaram a se multiplicar, bem como o estudo da astrologia. Os alemães fizeram experiências e investigações com a astrologia entre as duas grandes guerras mundiais. Na década de 1930, dezenas de médicos alemãs estudavam astrologia.
No Brasil, em qualquer shopping Center das grandes cidades, computadores oferecem uma predição astrológica por um valor barato. Os livros sobre astrologia se contam aos milhares.

DOUTRINAS

Os signos possuem seus símbolos, ou seja, representações pictóricas. Cada signo significa um aspecto da vida do individuo.

1º Áries – Vida; marca o caráter e o aspecto físico.
2º Peixes – Desenvolvimento material, como crescimento e riquezas
3º Aquário – Irmãos e vizinhos
4º Capricórnio – Hereditariedade, parentesco, raça, pátria
5º Sagitário – Geração material, como filhos e prazeres
6º Escorpião – Desenvolvimento moral, felicidade, vocação
7º Balança – União como: casamentos, sociedades comerciais, sociais e políticas
8º Virgem – Obrigações materiais, como: conservação do corpo, decrepitude e morte
9º  Leão – Geração intelectual, como: religião, filosofia, viagens, sonhos
10º Câncer – Atividades, como: profissões, cargo, autoridade
11º Gêmeos – Associação material, como: lucros, amizades, relações humanas
12º Touro – Obrigações morais, como: inimizades, ciúmes, inveja

Os signos são distribuídos de acordo com os elementos da natureza:

Gêmeos, Balança, Aquário – do Ar
Touro, Virgem, Capricórnio – da Terra
Câncer, Escorpião, Peixes – da Água
Áries, Leão, Sagitário – do Fogo

O horóscopo é determinado de acordo com a posição dos astros e planetas dentro de determinada casa, no momento em que a pessoa nasce. Supõem ainda que os astros e os planetas sejam fontes de energia irradiada da Terra e cabe-lhes determinar essa irradiação.
Cada planeta reflete a qualidade do signo zodiacal onde está localizado e funciona de acordo com a posição das casas, Vênus na 10ª casa significa uma coisa, na 5ª casa significa outra.

O que diz as Escrituras Sagradas sobre a astrologia?
As referências encontradas na Bíblia Sagrada sobre a astrologia são realmente poucas e colocadas dentro do título geral de adivinhação, que é terminantemente proibida.
Deus falou ao povo de Israel contra essa prática que considerava como erro dos pagãos.

Se tal “ciência” fosse verdadeira, a Bíblia a apoiaria. Veja o que o profeta Isaías diz em tom de ironia:
(Deuteronômio 4:19) “Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”.

O rei Josias promoveu uma reforma religiosa onde proibiu tal prática:
(II Reis 23:5) “Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, e aos planetas, e a todo o exército dos céus”.

Não são os astros que governam nossas vidas e sim Deus, que nos põe em contato com Jesus Cristo:
(João 15:5) Disse Jesus: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
(Provérbios 16:1) “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua”.
(I Timóteo 2:5) ”Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”.

A astrologia é idolatria. E a bíblia nos recomenda a fugir da idolatria:
(I Coríntios 10:14) “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.

A bíblia considera os magos como adivinhadores e falsos profetas:
(Deuteronômio 18:20-22) “Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.
E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou?
“Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”.

(Deuteronômio 13:1-3) “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los;
“Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.”

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - O FALAR EM LÍNGUAS


O FALAR EM LÍNGUAS

Atos 2:4 – E todos foram cheios do Espírito Santos e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

O falar em outras línguas, ou a glossolalia (gr.glosso lalo), era entre os crentes  do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo com o Espírito Santo (At.2:4; 10:45-47; 19:6) Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.

1º- As línguas como manifestação do Espírito. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua (gr glosso) que nunca aprendeu (1º Cor.14:14,15). Estas línguas podem ser humanas, e atualmente faladas (At.2:6), ou desconhecidas na terra (cf. 1º Cor.13:1). Não é fala extática, como algumas traduções afirmam, pois a bíblia nunca se refere à expressão vocal extática (posto em êxtase) ficar fora de si para falar noutras línguas pelo Espírito Santo.

2º - Línguas como sinal externo inicial do batismo com o Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem em louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar em línguas ao batismo com o Espírito Santo (At. 2:4) de modo que os primeiros 120 crentes no dia da festa de pentecostes, e os demais a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo com o Espírito Santo (At. 10:45, 46). Deste modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do pentecostes foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

3º- As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos aos crentes pelo Espírito Santo. (1º Cor. 12:4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar em línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1º Cor.14:5, 6, 13-17). (b) O falar em línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1º Cor. 14:4). Significa falar ao nível do espírito (14:2, 14), com o propósito de orar (14:2,14,15,28), dar graças a Deus (14:16,17) ou cantar (14:15) (14).

OUTRAS LÍNGUAS PORÉM FALSAS.
        
O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidencia irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de Deus (1º Jo. 4:1).

1º- Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo, como em At.2:4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como, por exemplo, instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
2º- O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro das igrejas (1º Tm.4:1,2); sinais e maravilhas operados por satanás (MT.7:22,23; 2º Ts. 2:9)   e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2º Pe. 2:1,2). Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a Cristo Jesus, nem aceita a autoridade das escrituras, nem obedece à palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1º Jo. 3:6-10; 4:1-3; Gl.1:9; Mt.24:11-24; Jo. 8:31).

3º- O Espírito Santo não pode falar na boca de alguém que ao mesmo tempo fala em línguas louvando e glorificando a Deus e falam palavrões, a bíblia diz Tg. 3:9-12 logo essa língua estranha é realmente estranha ou duvidosa. (Fogo estranho).

domingo, 15 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - A CURA DIVINA


A CURA DIVINA


Mt. 8:16, 17 E, chegada à tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaias, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.

A provisão redentora de Deus.
1º- O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado a questão do pecado e da morte, e às conseqüências da queda. Enquanto a ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: (a) O pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (Jo. 5:5, 14), (b) Satanás (At.10:38; 19:11, 12; Mc. 9:17, 18, 20,25; Lc. 13:11).
2º- A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto às conseqüências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna e a vida ressurreta; e para a enfermidade Deus provê a cura (Sl. 103:1-5; Lc. 4:18; 5:17-26; Tg. 5:14, 15). Daí, durante a sua vida terrena, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a palavra de Deus, pregar o arrependimento dos pecados, as bênçãos do reino de Deus e curar todo tipo de moléstia, doenças e enfermidades entre o povo (Mt. 4:23, 24).

A revelação da vontade de Deus sobre a cura: A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas escrituras.
1º- A declaração do próprio Deus. Êxodo 15:26 Deus prometeu saúde e cura ao seu povo, se este permanecesse fiel ao seu conceito e aos seus mandamentos. Sua declaração abrange dois aspectos: (a) Nenhuma enfermidade porei sobre ti (juízo) que pus sobre o Egito; e (b) Eu sou o Senhor, que te sara (redenção). Deus continuou sendo  o médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente dedicavam-se a buscar a sua face e obedecer à sua palavra (2º Rs.20:5; Sl. 103:3).
2º- O ministério de Jesus. Jesus, como filho encarnado de Deus, era a exata manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb. 1:3; Cl. 1:15; 2:9). Jesus, no seu ministério terreno revelava a vontade de Deus na prática e demonstrava que está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo diabo.
3º- A provisão da expiação de Cristo. (Is. 53:4, 5; Mt. 8:16, 17; 1º Pe. 2:24)
A morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção  total do ser humano - espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por satanás para destruir o homem, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos, destinadas por Deus para remir e nos dar saúde (Tg. 5:14-16; Sl. 103:3) O crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de Cristo, inclusive a cura do corpo.
4º- O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc. 9:1, 2, 6). Posteriormente, Ele comissionou setenta para fazerem a mesma coisa (Lc. 10:1, 8, 9, 19). Depois do dia do pentecostes o ministério de cura divina que Jesus iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva, como parte da pregação do evangelho (At.3:1-10; 4:30; 5:16; 8:7; 9:34; 14:8-10; 19:11, 12; cf. Mc. 16:18; 1º Cor. 12:9, 28,30; Tg. 5:14-16). O NT registra três maneiras como o poder de Deus e a fé se manifestam através da igreja para curar: (a) a imposição das mãos (Mc. 16:15-18; At.9:17); (b) a confissão de pecados, seguida da unção com óleo sobre o enfermo (Tg. 5:14-16) e (c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1º Cor. 12:9)
IMPEDIMENTOS À CURA.
Às vezes há, na própria pessoa impedimentos à cura divina, como: (1) pecado não confessado (Tg. 5:16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc. 13:11-13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv. 3:5-8; Fp. 4:6, 7) (4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc. 5:26; Jo. 5:5-7) (5) o povo (Mc. 10:48); (6) ensino anti-bíblico (Mc. 3:1-5; 7:13); (7) negligencia dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc. 11:22-24) (8) descuido da igreja em buscar os dons de curar, segundo a provisão divina (At. 4: 29,30; 6:8; 8:5, 6; Hb. 2:4) (9) incredulidade (Mc. 6:3-6); e (10) irreverência com as coisas santas de Deus (1º Cor. 11:29, 30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência de enfermidades físicas em crentes dedicados e fieis (Gl. 4:13, 14; 1º Tm. 5:23; 2º Tm. 4:20). Noutros casos, Deus resolve levar seus santos amados ao céu, durante uma enfermidade (2Rs 13:14, 20).
O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO EM BUSCA DA CURA DIVINA.
Quando ora por si? (a) Ter certeza de que está em plena comunhão com Deus e com o próximo (Mt. 6:33) (b) Buscar a presença de Jesus na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do crente a necessária  fé para a cura. (Rm. 12:3; 1º Cor. 12:9)  (c) Encher a mente e o coração da palavra de Deus (Jo. 15:7; Rm. 10:17). (d) Se a cura não ocorrer, continuar e permanecer nEle (Jo. 15:1-7), examinando ao mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças Deus quer efetuar na  pessoa. (e) Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e irmãos (Tg. 5:14-16). (f) Participar de cultos em que há orações por cura divina. (g) Crê e aguardar o milagre, e confiar no poder de Deus. (h) Regozijar-se, caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se ela não ocorrer de imediato (Fp. 4:4, 11-13). (i) Saber que a demora de Deus em atender as orações não é uma recusa dEle às nossas petições. Às vezes, Deus tem em mente um propósito maior, que ao cumprir-se, resultará em sua maior glória (Jo. 9:13; 11:4, 14, 15,45; 2º Cor. 12:7-10) e bem para nós (Rm. 8:28) (j) Reconhecer que, tratando-se de um crente  dedicado, Deus nunca o abandonará, nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma das suas mãos (Is. 49:15, 16).

Obs. É permitido o uso correto da medicina (Mt. 9:12; Lc. 10:34; Cl. 4:14).   

sábado, 14 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - FALSOS MESTRES



FALSOS MESTRES


(Mc13: 22) - "Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”
Descrição:  O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas,  diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt. 24:11, 24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

- Esse obreiro exteriormente parece justo aos homens (Mt. 23:28).
Aparecem vestidos como ovelha (Mt. 7:15), podem até ter uma mensagem firmemente baseada na palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Pode parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas.
Parecerão ser grandes ministros de Deus, lideres espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter sucesso e multidões de seguidores (Mt. 7:21-23; 24:11, 24; 2º Cor. 11:13-15).
- Todavia, esses homens são semelhantes os falsos profetas dos tempos antigos (Dt. 13:3, 1ºRs. 18:40; Ne. 6:12; Jr. 14:14;), e aos fariseus do NT.
Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à rapina e à iniqüidade (Mt. 23:25), cheios de ossos de mortos e de toda imundícia (Mt. 23:27), cheios de hipocrisia e de iniqüidade (Mt. 23:28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas. 
- De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecerem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de Deus (1ºCor. 6:9, 10; Gl. 5:19-21; Ef. 5:5, 6) e se tornam instrumento de satanás, disfarçados em ministros da justiça  (2º Cor. 11:15b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt. 13:24-28,36-43).
Satanás tira partido da sua habilidade e influencia e  promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, satanás sabe que grande dano ao evangelho advirá disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.
A Prova é que quatorze vezes nos evangelhos Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos lideres enganadores (Mt. 7:15; 16:6-11; 24:4, 24; Mc. 8:15; 12:38-40; 13:5; Lc. 12:1; 17:23; 20:46; 21:8). Noutros lugares, o crente é exortado a por à prova mestres, pregadores e  dirigentes da igreja (1º Ts. 5:21; 1º Jo. 4:1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou profetas:
(a) Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito Santo (Gl. 5:22, 23)? Ama os pecadores (Jo. 3:16)? Detesta o mal e ama a justiça  Hb. 1:9)? Prega contra o pecado? (Mt. 23; Lc. 3:18-20)?
(b) Discernir os motivos da pessoa. O verdadeiro líder cristão procurará fazer no mínimo quatro coisas:  (I) Honrar a Cristo (2º Cor. 8:23; Fp. 1:20); (II) Conduzir a igreja à santificação ( 1º Ts. 4:7, 8; 1º Cor. 6:18; 2º Cor. 6:16-18); (III) Salvar os perdidos ( 1º Cor. 9:19-22) e (IV) Proclamar e defender o evangelho de Cristo. (Fp. 1:16; Jd. 3).
(c) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa: Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a palavra de Deus (Mt. 7:16).
(d) Discernir até que ponto a pessoa se baseia na palavra de Deus. Este é um ponto fundamental.
Ela crê e ensina que os escritos originais do Antigo Testamento (AT) e do Novo Testamento (NT) são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos (2º Jo 9-11)? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus.
(e) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas  para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1º Tm 3:3; 6:9, 10).
Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais com a ajuda de satanás ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.

Mãe, todo dia é o seu dia!

domingo, 8 de maio de 2011

Os dez inimigos públicos dos gays no Brasil para 2011(segundo a Revista Lado A) e o reconhecimento do STF da união homoafetiva



"Pelo segundo ano, a revista Lado A apresentou a lista “Os 10 inimigos públicos dos gays no Brasil”. Essa seleção por meio de uma indicação feita por 10 militantes gays convidados, foi publicada por ordem de importância, as 10 pessoas que mais se destacaram na mídia por condenar as práticas homossexuais e por barrar ações que "elevem a igualdade de direitos da comunidade gay", ou ainda, que "agiram com homofobia" em suas palavras ou ações. Segundo eles, essas 10 pessoas são responsáveis por disseminar o preconceito, a ignorância, e colaborar para que a violência e discriminação contra a comunidade homossexual se perpetue no país.
Apenas três nomes na lista deste ano estiveram na listagem do ano passado. São eles, o senador Magno Malta (que em 2010 liderou a lista mas desta vez aparece em 5º lugar), o pastor Silas Malafaia (que se manteve como o 2º maior inimigo dos homossexuais no país) e o blogueiro Julio Severo (que saiu da 5ª para a 10ª posição)."

Leia em Revista LADO A o que eles publicaram
( Clique aqui)
Os críticos evangélicos (e não-evangélicos), podem (direito constitucional) e devem continuar falando e se mobilizando contra o avanço dos "direitos" dos homossexuais. Não estou falando aqui de qualquer direito, mas daqueles direitos que atingem o direito e a liberdade dos outros, inclusive, liberdade de expressão e de fé. Leia na íntegra a PL 122 (Clique aqui).

O fato é que o movimento gay ganhará força e alcançará patamares jamais conquistados antes em nossa nação. A decisão do STF tomada 06/5/2011
(Clique aqui e leia na íntegra) que reconhece a união estável para casais homossexuais, é um grande passo nesta infeliz direção.O que fazer? Além das mobilizações, acima de tudo, cumpre-nos orar, viver e pregar o Evangelho de Jesus.


No artigo sobre a decisão do STF, a
revista LADO A diz: "Gay agora é família e podem contar com a proteção do Estado. Não estamos mais sós. A dignidade e cidadania dos homossexuais brasileiros foram reafirmadas hoje. "

O que diz a bíblia?

(1 Coríntios 6:10) - Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.


Romanos 1:22-32

Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Manifestação pacífica em Brasília

 
A manifestação acontecerá no dia 29 de junho, às 15h, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. O objetivo é protestar contra a volta do Projeto de Lei 122, desarquivado no Senado, em fevereiro deste ano, pela senadora Marta Suplicy, do PT, com a assinatura de 27 senadores. O PL 122 criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil, com pena de 2 a 4 anos de prisão.

O texto do projeto de lei fere a liberdade religiosa e de expressão, direitos garantidos pela Constituição brasileira, expressas no artigo 5º, incisos 4, 6, 8 e 9. “Essa é uma lei vergonhosa, que finge proteger a prática homossexual, porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”, afirma o pastor Silas Malafaia, que convida os brasileiros para participarem desse manifesto.

Aqueles que não puderem estar presente também podem ajudar nessa luta em favor da família e da liberdade de expressão. Entre no site www.senado.gov.br/senadores e envie para os representantes do seu estado: "Sr. Senador, rejeite a PL122/2006. Em favor da família, em favor da liberdade de expressão e abaixo a pedofilia." Quem desejar pode ainda enviar esse pedido para os senadores dos demais estados da federação.