segunda-feira, 16 de maio de 2011

Doutrina cbgpaz - O FALAR EM LÍNGUAS


O FALAR EM LÍNGUAS

Atos 2:4 – E todos foram cheios do Espírito Santos e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

O falar em outras línguas, ou a glossolalia (gr.glosso lalo), era entre os crentes  do NT, um sinal da parte de Deus para evidenciar o batismo com o Espírito Santo (At.2:4; 10:45-47; 19:6) Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do Espírito continua o mesmo para os dias de hoje.

O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.

1º- As línguas como manifestação do Espírito. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua (gr glosso) que nunca aprendeu (1º Cor.14:14,15). Estas línguas podem ser humanas, e atualmente faladas (At.2:6), ou desconhecidas na terra (cf. 1º Cor.13:1). Não é fala extática, como algumas traduções afirmam, pois a bíblia nunca se refere à expressão vocal extática (posto em êxtase) ficar fora de si para falar noutras línguas pelo Espírito Santo.

2º - Línguas como sinal externo inicial do batismo com o Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem em louvor e/ou profecia. Desde o início, Deus vinculou o falar em línguas ao batismo com o Espírito Santo (At. 2:4) de modo que os primeiros 120 crentes no dia da festa de pentecostes, e os demais a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo com o Espírito Santo (At. 10:45, 46). Deste modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do pentecostes foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

3º- As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos aos crentes pelo Espírito Santo. (1º Cor. 12:4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar em línguas seguido de interpretação, também pelo Espírito, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1º Cor.14:5, 6, 13-17). (b) O falar em línguas pelo crente para dirigir-se a Deus nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1º Cor. 14:4). Significa falar ao nível do espírito (14:2, 14), com o propósito de orar (14:2,14,15,28), dar graças a Deus (14:16,17) ou cantar (14:15) (14).

OUTRAS LÍNGUAS PORÉM FALSAS.
        
O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidencia irrefutável da obra e da presença do Espírito Santo. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de Deus (1º Jo. 4:1).

1º- Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo, como em At.2:4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como, por exemplo, instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
2º- O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro das igrejas (1º Tm.4:1,2); sinais e maravilhas operados por satanás (MT.7:22,23; 2º Ts. 2:9)   e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2º Pe. 2:1,2). Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a Cristo Jesus, nem aceita a autoridade das escrituras, nem obedece à palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1º Jo. 3:6-10; 4:1-3; Gl.1:9; Mt.24:11-24; Jo. 8:31).

3º- O Espírito Santo não pode falar na boca de alguém que ao mesmo tempo fala em línguas louvando e glorificando a Deus e falam palavrões, a bíblia diz Tg. 3:9-12 logo essa língua estranha é realmente estranha ou duvidosa. (Fogo estranho).

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